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Com os melhores indicadores em quatro anos, construção civil catarinense aposta em retomada

16/12/18 Com os melhores indicadores em quatro anos, construção civil catarinense aposta em retomada Tijolo por tijolo, Santa Catarina está reedificando a construção civil. O mês de outubro marcou o maior nível de atividade estadual do setor desde agosto de 2014. O índice que compara a operação catarinense com o mês anterior também alcançou a maior número desde maio de 2014. São os primeiros indícios de que o Estado está voltando ao panorama pré-crise. Na comparação entre as pesquisas do Observatório da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Santa Catarina aparece com indicadores superiores à média brasileira. As instituições utilizam metodologias semelhantes para elaborar relatórios mensais sobre a atividade e o nível de confiança da construção civil. Uma das primeiras evidências do crescimento do setor é a venda de materiais de construção. Rudi Soares, presidente da Associação dos Comerciantes de Material de Construção de Joinville (Acomac), afirma que a queda de vendas chegou a 54% no auge da crise econômica. Porém, nos últimos meses houve uma mudança de cenário, com incremento considerável no volume de vendas. Com os melhores indicadores em quatro anos, construção civil catarinense aposta em retomada A intenção de investir no Estado alcançou em outubro o maior índice desde julho de 2014, superando a média brasileira em 18,4 pontos Tijolo por tijolo, Santa Catarina está reedificando a construção civil. O mês de outubro marcou o maior nível de atividade estadual do setor desde agosto de 2014. O índice que compara a operação catarinense com o mês anterior também alcançou a maior número desde maio de 2014. São os primeiros indícios de que o Estado está voltando ao panorama pré-crise. Na comparação entre as pesquisas do Observatório da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Santa Catarina aparece com indicadores superiores à média brasileira. As instituições utilizam metodologias semelhantes para elaborar relatórios mensais sobre a atividade e o nível de confiança da construção civil. Uma das primeiras evidências do crescimento do setor é a venda de materiais de construção. Rudi Soares, presidente da Associação dos Comerciantes de Material de Construção de Joinville (Acomac), afirma que a queda de vendas chegou a 54% no auge da crise econômica. Porém, nos últimos meses houve uma mudança de cenário, com incremento considerável no volume de vendas. – É normal ter crescimento no fim do ano por causa das obras de acabamento, mas dessa vez está acima do normal, o que é estimulante e encorajador para os empresários. Percebemos que neste final de ano devemos ter acréscimo acima de 10% na revenda de materiais de construção e produtos assemelhados, como acabamento e azulejos – destaca. O presidente da Acomac explica que durante a crise econômica houve redução no lançamento de novas construções, o que afetou também a venda de produtos. Nesse período, o foco dos lojistas foi concentrado na área de reformas e acabamentos. Ele confia que o otimismo do mercado será revertido em aumento nas vendas de materiais de construção. Para o empresário, o volume deve crescer em 2019 e superar os anos anteriores em 25%. O presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, acredita na retomada do setor a partir de 2019. Com o crescimento da construção civil, o próximo ano deve ter diversos lançamentos em Santa Catarina, provocando aumento em um setor que foi afetado de formas distintas nas regiões do Estado. – Hoje há uma recuperação em Joinville. Blumenau também sofreu bastante nos últimos anos. Mas se você olhar para o município de Itapema, praticamente não houve crise na construção civil. Chapecó também não teve tanto problema por ter uma economia muito baseada no setor agrícola do Estado – analisa. Otimismo para investir e empregar Com o aumento da atividade no último trimestre e os sinais de melhora na economia, a expectativa dos empresários com o futuro da construção civil em Santa Catarina está sendo refletida em indicadores. A intenção de investir no Estado alcançou em outubro o maior índice desde julho de 2014, superando a média brasileira em 18,4 pontos. Os dados são do Observatório da Fiesc e da CNI. – A construção civil é uma área que demanda com maior rapidez novos empregos, além de puxar outros setores e criar vagas de forma indireta. Será o grande gerador de vagas no curto prazo se essas perspectivas se concretizarem – opina o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) em Joinville, Vilson Buss. Outro indicador nacional publicado pela CNI, o índice de Confiança do Empresário da Construção, registrou 60,7 pontos em novembro. O resultado é 8,6 pontos acima do registrado em outubro e representa o maior valor desde maio de 2012. Além disso, o nível de confiança foi 7,8 pontos a mais que sua média histórica, de 52,9 pontos. — Nossa expectativa é de uma melhora significativa. Toda indústria imobiliária está se preparando para esse crescimento. Os terrenos estão comprados, os projetos estão aprovados e com a retomada do crescimento e das vendas vamos ter cada vez mais lançamentos e, aí sim, conseguiremos gerar mais empregos — finaliza o presidente da Sinduscon de Blumenau, Marcos Bellicanta. Fonte: Matéria publicada no Diário Catarinense

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