Programa Minha Casa Minha Vida deve ajudar no crescimento da construção civil em 2015
O presidente da Câmara Brasileira da Construção Civil (CBIC), José Carlos Martins, tem uma alternativa para solucionar o problema do preço dos terrenos destinados à construção de habitações populares, um dos principais entraves apontados pelo setor da construção civil para a continuidade do programa Minha Casa Minha Vida.
Segundo ele, se há uma meta física para a construção de mil unidades em um município, a cidade tem de destinar, no plano diretor, área para duas mil.
“No instante que houver o dobro da terra para quantidade necessária, o preço estabiliza”, afirmou ele, em entrevista à Agência Caixa de Notícias.
Martins reafirma a defesa para que o Minha Casa Minha Vida passe a ser considerado uma política de estado, e não de governo, de forma a evitar a descontinuidade. Ele ressaltou, na entrevista, que o Minha Casa Minha Vida foi decisivo para a formalização das empresas que atuam na área de habitação popular. Na sua opinião, o programa deve continuar sendo grande indutor de crescimento da área.
Expectativa do mercado da construção civil para 2015
O Minha Casa Minha Vida deve ajudar consideravelmente no crescimento da construção civil.
“O que precisa ser feito são os novos parâmetros para o mercado em 2015, seja o limite dos valores (faixas de renda), a forma de atuação nas regiões do país e a situação dos municípios que atingiram a meta de contratação. Se for parametrizado rapidamente, 2015 será um ano exitoso para o Minha Casa Minha Vida”, ressalta o presidente.
Autor/Fonte: Portal Brasil